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domingo, 3 de junho de 2012

Diogo e o Castelo do Bruxo



Há muito tempo atrás, havia um bruxo que construíra seu castelo e o suspendera entre a terra e o céu. A princesa Maria, filha única do rei daquele país, foi a primeira a sair a cavalo para ver aquela obra encantada. Mas, enquanto ela o estava contemplando, o bruxo desceu e a levou para o castelo.
Quando o rei soube o que tinha acontecido, mandou que construíssem uma enorme escada e atacassem o castelo, dizendo a seus soldados:
- Aquele que salvar a minha filha, casar-se-á com ela.
Mas ninguém conseguiu fazer uma escada tão grande que chegasse ao castelo e uns após os outros foram abandonando o trabalho e regressaram às suas casas. Somente Diogo, rapazinho lavrador, ficou; passava o tempo exercitando-se no arco.
Um dia, apareceu um cigano que o viu atando centenas de metros de barbante às suas setas.
- Fico para te ajudar. - disse-lhe o cigano.
Diogo disparou suas setas contra a porta do castelo e, em seguida, torcendo os cordéis até formar uma corda, subiu por ela, levando o arco ao ombro e entre os dentes a seta mais afiada que tinha.
- Quem está atirando pedras? - exclamou o bruxo, ao ouvir as pancadas das setas na porta.
O bruxo saiu para se inteirar do que estava acontecendo. Diogo fixou no arco a seta que tinha trazido, apontou-lha cuidadosamente e atirou no feiticeiro, matando-o. Depois entrou no castelo e encontrou a princesa Maria.
Levou-a à porta, passou-lhe a corda por debaixo dos braços e fê-la descer suavemente até chegar aos braços do cigano. Mas antes que Diogo tivesse tempo de descer, o cigano pôs fogo à corda e fugiu com a princesa.
- Queimei a corda - disse ele a Maria - para que Diogo fique no castelo e cuide dele. É o meu criado; eu pus a escada, matei o bruxo e mandei Diogo depois lá em cima para ele vos fazer descer até os meus braços.
A princesa não acreditou, mas o rei sim. Vestiram o cigano com um esplêndido traje e começaram logo os preparativos para o casamento. Entretanto, Diogo procurava o meio de se salvar e encontrou, por fim, uma roda que servia para dar movimento ao castelo aéreo, e outra, para o descer à terra.
Imediatamente, dirigiu-o para a cidade e parou-o próximo da catedral, no mesmo instante em que chegava o cortejo a fim de celebrar o casamento.
Quando a porta do castelo se abriu e Diogo apareceu, o cigano, aterrorizado, saltou da carruagem e fugiu. Então, a princesa Maria, voltando-se para o rei, disse-lhe:
- É este o moço que matou o bruxo e me salvou, papai.
- Está bem, - respondeu o rei - que seja ele, então, o teu esposo.
E foi assim que Diogo, um simples mas esperto lavrador, se casou
com a bela princesa e foram felizes para sempre...

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