Designa detalhe importante que os mestres não ensinam, deliberadamente, aos seus alunos, para não serem igualados por estes; recurso que permite escapar de uma situação difícil; segredo profissional.
A origem da expressão estaria vinculada a uma fábula contada entre os caboclos do interior brasileiro, envolvendo o gato e a onça. O gato era admirado pela sua agilidade e destreza. A onça, dizendo-se fã dele, resolveu pedir-lhe algumas aulas. O gato consentiu e passou a ensiná-la com muita dedicação. A onça aprendia tudo rapidamente, todavia escondia um funesto desejo: queria devorar o gato e fazer dele uma deliciosa refeição. Depois de alguns dias, a onça julgou ter aprendido tudo. Correu na direção do gato para agarrá-lo, mas este se antecipou com o dito pulo do gato e já estava bem no alto de uma árvore, longe do alcance da ingrata aluna. A onça, faminta e desapontada, olhou para o seu mestre e reclamou: “Compadre gato, por que você não me ensinou esse pulo?” O felino respondeu: "Este é o pulo do gato". Como bom mestre, guardou o seu segredo e salvou sua pele.
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