Atividades
1) Ditado de palavras inventadas – neologismos
O
ditado é um recurso muito válido. O ditado de palavras inventadas
funciona muito no reforço das regras aprendidas, pois para escrever uma
palavra que o aluno nunca viu, leu ou ouviu ele terá que recordar as
regras aprendidas.
Exemplos de palavras inventadas: raguilar, rajão, rujipá, parregou, gerrio, guirompa, guenra, jonra.
2) Um estrangeiro em sala de aula.
Primeiramente
trabalha-se com os alunos um pequeno texto, depois de lido e explorado
os alunos são desafiados a escrever como se fossem um estrangeiro, que
sabe falar muito bem o português, mas que comete erros na escrita. Quais
erros ele cometeria? O interessante é que os alunos que conhecem as
regras ortográficas criam os erros atentando-se para o desvio do padrão.
Quem desconhece as regras cria erros absurdos.
3) Pega pega ortográfico.
O
professor coloca cordões nos alunos com palavras escritas na forma
correta e incorreta. Exemplo: conta – comta, casa – caza, horário –
horário.
Na sala escolhe o pegador. O professor escolhe umas das palavras e o pegador precisa encontrar o cordão correto. Assim que conseguir pegar, vai até o professor e explica a regra.
Na sala escolhe o pegador. O professor escolhe umas das palavras e o pegador precisa encontrar o cordão correto. Assim que conseguir pegar, vai até o professor e explica a regra.
4) Lista de palavras
O
trabalho com a memória visual é importante. As listas são um recurso
interessante, desde que as palavras nelas organizadas sejam discutidas
com os alunos e façam parte de um campo semântico delimitado pelos
estudos que estão sendo realizados na série e também pelos textos mais
utilizados.
Esse
trabalho possibilita, inclusive, que as crianças, a partir da
memorização da escrita dessas palavras, possam conhecer a grafia de
muitas outras da mesma "família" (bruxa, bruxaria, bruxo)
Exemplo: Lista de palavras e expressões freqüentes em contos de fadas.
- Era uma vez
- Há muito tempo
- Príncipe
- Princesa
- Rainha
- Viveram felizes para sempre
- Então
- Havia
- Bruxa
- Lobo mau
- Mal assombrada
- Cavalgou
(5) Coleção de palavras
Colecionar
palavras tem a função de auxiliar os alunos a desenvolver uma memória
visual para as palavras de uso freqüente, e isso possibilita, ainda, que
as crianças a partir da memorização da escrita destas palavras possam
saber a grafia de muitas outras da mesma família, por exemplo: pesquisa /
pesquisado / pesquisador.
O conjunto de palavras deve ser organizado a partir do campo semântico, por exemplo:
Palavras comuns em contos de fadas;
- Palavras muito utilizadas em lições escolares;
- Palavras da mesma origem;
- Palavras ou expressões usuais "que não podemos mais errar".
_ O critério para incluir as palavras na coleção é a freqüência de uso.
_ A escolha das palavras deve ser feita e discutida com os alunos.
_
É importante que o professor, depois de escolhidas às palavras com os
alunos, discuta também onde eles podem ter dúvida no momento de
escrever, por exemplo:
(criança 1) _ Na hora de escrever "Era uma vez" podemos errar e escrever tudo junto.
(criança 2 )_ Ou então escrever "vez" com s.
(6) A atividade abaixo deve ser feita individualmente ou em duplas.
Risque, no texto abaixo, as palavras que você acha que uma criança mais teria dúvida ao
Escrever. Como ela as escreveria?
(TRECHO DE UM CONTO)
Estas foram algumas formas de estas palavras no conto: "A Princesa e a Ervilha".
Grife as formas erradas.
Faça
um "X" na que considerou escrita corretamente e explique como conseguiu
decidir. (Em cada coluna só existe uma forma correta de escrever a
palavra).
PRICIPE
PRÍNCIPE
PRÍNCEPE
|
PRINCESSA
PRINCESA
PRINCEZA
|
ERA UMA VES
ERA UMA VEIS
ERA UMA VEZ
|
PERGUNTOL
PERGUNTOU
PERGUMTOU
|
(7) TRABALHANDO COM TEXTOS
Quando
os alunos trabalham com a produção de textos, lidam com inúmeros
aspectos da língua, relacionados AO QUE E COMO ESCREVER. Assim, devido a
dificuldade de levar em conta, a um só tempo, os diferentes aspectos
envolvidos no ato de escrever e para que compreendam o processo de
produção de um texto implica idas e voltas ao próprio texto, a revisão é
considerada um importante recurso no trabalho com ortografia.
Inicialmente o professor deve trabalhar para familiarizar os aprendizes da escrita com revisão, deve ajudar o aluno a refletir sobre:
Inicialmente o professor deve trabalhar para familiarizar os aprendizes da escrita com revisão, deve ajudar o aluno a refletir sobre:
- O que devemos fazer quando revisamos um texto?
- Porque é preciso revisar um texto?
- Como poderemos mostrar ao autor de um texto as palavras que estão escritas incorretamente?
- É possível revisar todos os aspectos de uma só vez?
- Como você faz a revisão de seus textos?
Tanto
as revisões em duplas, quanto as coletivas propiciam a circulação de
informações. Nas séries inicias as revisões são orientadas pelo
professor. Na medida do possível quem deve revisar o texto é o próprio
autor.
(8) DITADO ESTUDADO:
(8) DITADO ESTUDADO:
Encaminhamento:
Esta
situação pode ser proposta como um desafio para duplas de alunos. Aqui é
possível que localizem e reflitam sobre as dúvidas que possuem na
escrita correta das palavras. Também é um bom momento para que discutam
os procedimentos a serem adotados ao decidirem sobre a grafia correta e
quais procedimentos de estudo utilizam a fim de aprenderem sobre as
palavras selecionadas.
O
professor deve propor a leitura do texto escolhido (individual ou
coletiva). Em seguida promover uma discussão sobre o mesmo, para
garantir que o conteúdo tenha sido compreendido por todos.
As
crianças devem marcar no texto as palavras que consideram difíceis de
serem escritas. Feito isso propor discussão sobre as palavras grifadas e
organiza-se uma lista única com os "grupos de risco", comuns a maior
parte dos alunos. A lista deve ser copiada no caderno para que cada
aluno possa estudar a ortografia dessas palavras para um ditado que será
feito com data marcada com antecedência (um ou dois dias depois desta
atividade). Chegada a data, é feito o ditado apenas das palavras,
seguido de uma revisão em duplas (em que cada criança lê a listagem do
colega compara com a sua, discutindo-a) antes da entrega ao professor.
Desdobramentos:
O
professor deve propor discussões sobre as estratégias utilizadas pelas
crianças para estudar a grafia das palavras (lêem várias vezes, escrevem
várias vezes, lêem e ficam imaginando como se escreve, remetem-se a
palavras parecidas e que sabem de memória, por exemplo: para bruxaria
lembram-se de bruxa, etc
Pode-se
propor jogos: palavras cruzadas, caça – palavras, etc. outra
possibilidade é a proposta de que as crianças criem jogos, troquem em
duplas, etc.
A
palavra cuja grafia precisa ser memorizada são aquelas para as quais
não há regras. Portanto, o professor pode selecionar algumas palavras
ditadas pelas crianças para este tipo de trabalho, desde que se encaixem
no critério de terem "ocorrências irregulares" e sejam utilizadas com
freqüentemente nos textos eleitos para o trabalho na série. Já as
palavras que forem selecionadas e que fizerem parte do grupo em que há
regras, para definir a grafia correta entre as alternativas possíveis,
podem ser eleitas as primeiras no trabalho de busca das regularidades.
(9) DITADO - DUPLAS X DUPLAS
Outra
forma possível é realizar o ditado, organizando os alunos em duplas, de
forma que possam discutir e trocar informações sobre as regras e
regularidades. Assim como nas outras propostas o que importa não é o
resultado final do ditado, mas o processo de reflexão sobre o sistema de
notação, que é desencadeado com a atividade.
(10) DITADO COM ANTECIPAÇÃO DE DÚVIDAS
Encaminhamentos:
Esta
atividade é realizada coletivamente. O professor vai focando a
dificuldade ortográfica durante o próprio ditado, através de questões
pontuais:
- "Como uma pessoa que ainda não sabe escrever bem a nossa língua, grafaria esta palavra?"
- "E quem sabe? Como deveria escrever?"
- "É fácil de enganar?"
- "Em que letras podemos errar?"
- "O que podemos dizer para uma criança menor que não saiba escrever esta palavra?"
- O texto é ditado até o final.
Desdobramentos:
Há
dois princípios que norteiam esta atividade: instituir a atitude
duvidar da escrita das palavras e discutir as possibilidades (forma
correta e incorreta) de se grafar um determinado vocábulo. Esta é uma
forma de fazer com que as crianças possam observar que palavras ou que
ocorrências podem gerar mais dúvidas e até decisões incorretas.
Além
disso, é possível que o aluno perceba que o momento da produção é o
momento de se instaurar dúvidas, de se questionar. Nesse sentido, o
professor, tendo em vista o papel que aqui exerce, atua como um modelo.
É
importante que, gradativamente, esse tipo de ditado se torne menos
diretivo e o professor passe a focalizar a dificuldade ortográfica
depois de ditar toda a frase, exemplo: "Nesse trecho que acabo de ditar,
que palavras um aluno desta série poderia errar? Onde está o grupo de
risco?". Aos poucos é fundamental que os alunos passem a assumir essa
função de centrar a atenção nas dificuldades ortográficas.
(11) DITADO COM ANOTADOR DE DÚVIDAS
Encaminhamentos:
Encaminhamentos:
- Organizar a sala em grupos de 4 ou 5 crianças.
- Em cada grupo deverá haver uma criança responsável por anotar as dúvidas ortográficas dos
Companheiros. Esta criança não escreverá o texto ditado pelo professor, apenas as dúvidas manifestadas pelos colegas.
- Antes de iniciar o ditado, o professor orienta para que todos façam perguntas sobre quaisquer dúvidas que tiverem. Se alguma criança do grupo souber, pode e deve responder à dúvida do colega. Ainda que tenham sido respondidas, todas as questões devem ser anotadas.
- Esta etapa permite vários desdobramentos:
- Discussão das dúvidas nos grupos de trabalho;
- Discussão nos grupos de trabalho e depois coletivizadas com toda a classe;
- Discussão diretamente com a classe.
Para a discussão em pequenos grupos pode-se orientar para que:
- Discutam e listem as regras que possam ajudá-los a tomar decisões em momentos de dúvidas, etc.
Durante
as discussões coletivas, é importante que o professor solicite aos
alunos que justifiquem as decisões que tomaram. Essa prática pode tem
como objetivo propor situações em que as crianças possam tomar
consciência do conhecimento que têm sobre a língua e partilhá-lo com o
grupo. A socialização desse conhecimento pode ser extremamente
enriquecedora!
- As crianças devem voltar ao próprio texto e fazer uma revisão, antes de entregá-lo ao professor.
Desdobramentos:
Esse
tipo de atividade é importante porque trata-se de um espaço de reflexão
sobre a ortografia das palavras. Além disso, serve para que o professor
identifique as dúvidas que os alunos possuem. Se os alunos possuem
dúvidas é preciso resolvê-las, seja consultando um dicionário,
escrevendo de duas ou mais maneiras para decidir qual a correta
(utilizando a memória visual) etc.
Analisando
as produções das crianças o professor pode observar que existem faltas
ortográficas que não foram discutidas, então pode propor alguns
desdobramentos:
- Trocar as dúvidas anotadas entre os grupos, solicitando que comparem e discutam os próprios registros, levantando as diferenças e semelhanças.
- Em um ditado posterior o professor pode reorganizar os grupos de acordo com as dúvidas que tiveram, procurando reunir crianças com diferentes observáveis sobre a língua.
- Durante a discussão coletiva, o professor pode registrar na lousa as regras que as crianças vão dizendo enquanto justificam a ortografia das palavras. Pode-se pedir que as crianças procurem exemplos que comprovem ou não tais regras. Dos exemplos trazidos pelos alunos podem surgir novas discussões.
(12) DITADO INTERATIVO
Consiste
em fazer um novo tipo de ditado no qual, buscamos ensinar ortografia,
refletindo sobre o que se está escrevendo. Ditamos à turma um texto já
conhecido, fazendo pausas diversas, nas quais convidamos os alunos a focalizar e discutir
certas questões ortográficas previamente selecionadas ou levantadas
durante a atividade. Os alunos já sabem que o ditado é para isso e
voltam sua atenção para refletir sobre dificuldades ortográficas.
Ao
realizar o ditado com a turma o professor faz várias interrupções, nas
quais pergunta aos alunos se na frase ditada há alguma palavra mais
"difícil" ou indaga explicitamente determinada palavra "difícil". A cada
palavra tomada como objeto de discussão, examina-se por que ela
constitui uma fonte de dificuldade.
Exemplo:
se o professor quer focalizar o emprego do O ou do U no final das
palavras e escolheu ditar a poesia _ Acidente de José Paulo Paes, por
ser um texto já trabalhado e conhecido pelas crianças, após ditar a
frase:
..."que ladrão roubou o cofre do jardim", pode lançar as seguintes questões:
- Uma pessoa que não sabe escrever a palavra "gato", como poderia se enganar? Por quê?
- E uma pessoa que sabe escrever como colocaria? Temos como saber porque só se escreve com O no final?
OBS: O professor pode deixar que as crianças expressem o que elas consideram difícil, mas quando é o professor que focaliza ganha-se a possibilidade de centrar mais a reflexão sobre determinada questão ortográfica.
Se
o professor optar por um texto que tenha sido trabalhado na área de
ciências ele pode ditar um trecho onde existam palavras com dificuldades
ortográficas que ele quer focalizar.
(13) RELEITURA COM FOCALIZAÇÃO
A releitura consiste em refletir sobre palavras de um texto já conhecido
Durante
a releitura coletiva de um texto já conhecido, fazemos interrupções
para debater certas palavras, lançando questões sobre a grafia. Nesta
atividade o interessante é justamente investir na possibilidade de
adquirir informação sobre a ortografia das palavras por voltar-se
A atenção para o interior das palavras.
Durante
a releitura, a cada frase ou trecho lido, o professor pára e lança
questões estimulando, os alunos a elaborar (no papel, ou mentalmente)
transgressões e debatê-las, expressando os conhecimentos que têm sobre
as regras ou irregularidades.
Exemplo:
O professor pode fazer a releitura de uma fábula que tenha sido trabalhada com a turma.
No livro: Ortografia: ensinar e aprender de Artur Gomes de Morais, ele conta a experiência de uma professora de 3a
série, que decidiu desencadear uma reflexão sobre o uso do R ou RR, uma
questão que várias crianças ainda não tinham superado. A professora fez
esse trabalho a partir da fábula "A cigarra e a formiga". O texto
escolhido havia sido lido, comentado e reescrito na semana anterior e
continha muitas palavras que propiciavam a discussão sobre o emprego do R
ou RR: palavras como: "cigarra", "formiga", "inverno", "verão",
"durante", trabalho", "trigo", "respondeu", etc. os alunos verbalizaram
seus conhecimentos sob a forma de regras, foram registrados em seus
cadernos e no quadro de regras. Algumas colocações dos alunos:
- "No começo das palavras não se escreve com RR. Só usa RR no meio ou no fim."
- "Quando o som é forte, como o R de 'rato', e aparece no meio das palavras, entre vogais, tem que ser RR".
- "O R quando está no começo das palavras é forte", etc.
Este
foi o primeiro dia de uma seqüência didática que se desenvolveu em sete
ocasiões (com duração de 20 a 30 minutos em cada dia) durante duas
semanas. As crianças realizaram atividades específicas em que
classificavam e formavam palavras reais e inventadas que continham R e
RR. E avançaram na formulação das regras que iam discutindo.
(14) DITADO COM TRANSGRESSÃO
Num primeiro dia a fim de examinar o rendimento ortográfico das crianças, faz-se um ditado cujas palavras (tanto familiares ou infreqüentes) contenham correspondências letra- som (regulares ou irregulares) de nossa língua.
Um dia depois, faz-se uma brincadeira de "escrever errado de propósito", o mesmo texto que fora ditado no dia anterior.
Pedir que as crianças explicassem os erros que inventaram na brincadeira.
Essa
prática inovadora parte do pressuposto de que, para transgredir
propositalmente uma norma ou regra, o indivíduo precisa ter um
conhecimento explícito do que está violando. Por isso, um aluno com boa
ortografia deverá ter mais condições de inventar erros propositais que
uma criança que apresentasse muitas dificuldades ortográficas.
Os alunos "bons em ortografia" concentram mais suas transgressões sobre os pontos problemáticos da norma do português.
Trecho do texto ditado às crianças:
Bacharel
é um famoso cavalo de minha cidade. Sempre passeia com umas ferraduras
prateadas e uma sela chinesa que lhe dão um ar extravagante...
Trecho da produção de um aluno com mau desempenho ortográfico:
bachareu
ê um famoso cavalo de mia cidadi. Senbre passea com umas feradura
patriada e una cela xineza que lidão ar istravagate...
Trecho da produção de um aluno com bom desempenho:
Baxareu e un famozo cavalu di minha cidabi
senpre paçeia com unas feraduras prateades é uma cela xiineza qe li dam um ar istravagamti...
|
(15) REVISÃO DO PRÓPRIO TEXTO
Cada
aluno revista seu próprio texto. No momento da revisão o aluno deve Ter
a preocupação de reler o texto. É importante inicialmente, propor
revisões nas os alunos tenham que observar um aspecto, exemplo: "Hoje
cada um irá revisar seu texto, observando se fez uso da letra
maiúscula". Antes dos alunos iniciarem a revisão o professor pode
retomar com o grupo em que momentos a letra maiúscula é utilizada.
Para
que isso seja possível é necessário que antes tenha havido situações
coletivas em que o professor coloca um trecho de um texto na lousa e
pede que as crianças o auxiliem a fazer a revisão.
Propor,
ao final da série a revisão de um trecho escrito pela própria criança
no início daquele ano letivo também é uma boa situação didática.
(16) REVISÃO DE TEXTO ESCRITO PELO ALUNO DE OUTRA CLASSE
Quando
revisam textos escritos por crianças de outra classe, os estudantes têm
que colocar em jogo os conhecimentos que já foram capazes de construir
acerca da ortografia. Para realizar esse tipo de tarefa, individualmente
ou em duplas, necessitam Ter em mãos o texto a ser revisado e receber
orientação específica do que se espera que façam.
Há alguns anos os alunos das turmas de 1a
série vêm preparando cartazes que divertem a todos. Alertando
personagens de histórias conhecidas dos perigos que correm por serem
escritores pouco experientes, cometem muitas faltas ortográficas. Vamos
fazer de conta que você está encarregado de corrigi-las. Sugerimos os
seguintes passos:
- Leia com atenção cada um dos cartazes.
- Grife as palavras que julgar estarem escritas incorretamente.
- Reescreva o cartaz grafando corretamente as palavras e explique como conseguiu qual seria a forma correta de escrevê-las.
CUIDADO! NO MEIU DA FLORRESTA COÇEIS VÃO ENCONTRAR UMA CAZA. L TEM UMA BRUCHA QUE QUE COZINHAR VOCEIS NO CALDEIRAM
DESDOBRAMENTOS:
Outro
tipo de proposta que envolve a revisão de textos diz respeito ao
aprimoramento das produções feito no âmbito do grupo- classe. Para isso
os alunos podem estar reunidos de diferentes maneiras a depender dos
objetivos estabelecidos pelo professor para cada atividade específica.
Um dos encaminhamentos possíveis:
Um
aluno auxilia na revisão do texto do outro (através de dicas orais ou
por escrito, explicitar o que não entendeu o que mudaria o que manteria
etc.). O professor pode se valer dos mesmos procedimentos quando for ele
o auxiliar nesta revisão.
(16) CLASSIFICAÇÃO DE PALAVRASCLASSIFICAÇÃO DE PALAVRAS REAIS:
Entregar às crianças uma ficha na qual tenha várias palavras com a dificuldade que se quer focalizar: exemplo: R ou RR.
- Ler as instruções em conjunto:
- Procurar em jornais ou revistas outras palavras que tenham R e RR e que possam ficar na mesma coluna da ficha, abaixo de "risada", "trabalho", "formiga", "verão", "cigarra", "honra".
- Discutir sobre as palavras encontradas.
RISADA
|
TRABALHO
|
FORMIGA
|
VERÃO
|
CIGARRA
|
HONRA
|
(18) CLASSIFICAÇÃO DE PALAVRAS INVENTADAS
O
emprego de palavras inventadas só faz sentido nas situações de ensino
em que se trabalha com os alunos a reflexão sobre dificuldades
ortográficas regulares.
Exemplo:
se você pede aos seus alunos que escrevam a palavra "japequinho", você
pode desencadear reflexões sobre: o J inicial, o QU, o NH, o O final, ou
sobre o sufixo INHO.
Embora essa palavra não esteja no dicionário, para escrevê-la tenho que obedecer a regras de nossa norma ortográfica.
Ofereça às crianças uma lista de palavras inventadas, para que as organizem e distribuam em conjuntos, buscando critérios.
OBSERVAÇÃO:
Após
as crianças pesquisarem e classificarem palavras reais pode-se fazer um
ditado com palavras inventadas, desde que a dificuldade seja a mesma
pesquisada.
(19) EMPREGO DO "G" OU "GU"
Entregar a cada dupla um cartão com várias palavras:
garoto gelo gozado goma guitarra
guerra gemada gula gengibre portugueses
guiava castigo guri guerreiro guincho
_ Pedir às duplas que organizem as palavras do cartão.
_ Deixar as duplas negociarem uma solução para a tarefa.
_ Discutir coletivamente os critérios utilizados para a classificação das palavras.
_ Registrar as descobertas.
(20) EMPREGO DO "C" OU "QU"
- Pedir às crianças que escrevam, no caderno, as palavras que se lembram que comecem com: QUE, QUI e CA, CO, CU.
- Pedir às crianças que escrevam na lousa as palavras que escrevera, pode-se fazer um conjunto com cada dificuldade.
- Discutir a classificação, o professor pode estimular as crianças a transgredirem (pensando em como poderia escrever tal palavra erroneamente). Durante a transgressão pedir às crianças que anotem algumas descobertas que formulam enquanto justificam a grafia correta das palavras.
(21) DIMINUTIVOS DE PALAVRAS
- Oferecer às crianças uma lista com vários diminutivos de palavras.
cafezinho
animalzinho
mesinha
ursinho
trenzinho
papelzinho
rosinha
bolsinha
aviãozinho
vasinho
pazinha
mãozinho
- Pedir às crianças que separem as palavras em duas colunas.
- Discutir critérios que usaram para separar as palavras.
- Anotar as descobertas.
(22) USO DO "Ç"
- Peça a seus alunos que pesquisem palavras escritas com "Ç" em revistas, jornais e livros.
- Organize junto com os alunos uma lista das palavras e as copie na lousa.
- Proponha que eles tentem encontrar algo que seja regular para a maioria das
palavras encontradas.
_ Tudo que os alunos forem observando é importante que seja escrito na lousa também! Assim podem discutir todos juntos o registro escrito das regularidades observadas para o uso do Ç . No final da atividade podem copiar cada um no seu caderno.
(23) PALAVRAS COM MESMA ORIGEM
- Peça aos alunos que procurem no dicionário a palavra CAIXA.
- Peça-lhes que observem as outras palavras que estão embaixo de CAIXA.
- Caso tenha apenas um dicionário, peça a um ou dois alunos que pesquisem no dicionário e escrevam na lousa o que observaram. Dessa forma será possível que todos participem da atividade ao mesmo tempo.
- Fazer um debate sobre o que as crianças observaram.
- Peça que escrevam o que descobriram.
(24) PESQUISAR PALAVRAS QUE APRESENTAM REGULARIDADE
A
partir do momento que os alunos identificaram alguma regularidade em
relação à grafia das palavras, é fundamental que pesquisem muitas outras
palavras com a mesma regularidade, pois isto garantirá que construam a
idéia de regularidade/regra. Se for uma regularidade mesmo deve valer
para a maioria das palavras. Por exemplo:
_
Quando as palavras terminam com o som de ANÇA, são escritas com Ç,
como: dança, vizinhança, esperança, trança... Poucas palavras são
escritas com ANSA; por ex: mansa, cansa.
Essa pesquisa pode ser feita em vários materiais: livros, revistas, jornais, dicionários, etc.
(25) PESQUISA DE CONTRA-EXEMPLOS
Uma
vez constatada a regularidade. É importante que pesquisem a
possibilidade de existirem palavras em que a regra não se aplica, isto
é, o contra-exemplo da regularidade significa que não é algo que
acontece regularmente ou a regularidade está mal formulada. Se
encontrarem poucos contra-exemplos, é possível aceitar como algo que
acontece quase sempre, existindo apenas algumas exceções. Como é o caso
de mansa e cansa para a regularidade: quando as palavras terminam com o
som de ANÇA, são escritas com Ç.
(26)CONFIRMAR REGULARIDADE
Após
a pesquisa é possível confirmar a regularidade observada e registrada
por escrito, ou reformulá-la se necessário. É importante que as
regularidades observadas pelos alunos sejam afixadas na parede da classe
e copiadas num caderninho de "regras ortográficas", dessa forma podem
utilizá-las quando forem revisar seus textos ou fazer
outras atividades para aprender sobre ortografia.
(27) EMPREGO DO "S" OU "SS"
- Organizar duplas para a execução da atividade.
- Descubram algumas palavras no caça–palavras abaixo.
O
|
V
|
A
|
S
|
S
|
O
|
U
|
R
|
A
|
U
|
S
|
Ç
|
S
|
O
|
P
|
A
|
I
|
O
|
S
|
P
|
C
|
P
|
J
|
V
|
A
|
S
|
O
|
S
|
S
|
Á
|
A
|
O
|
S
|
S
|
O
|
Ç
|
H
|
A
|
A
|
S
|
M
|
U
|
S
|
A
|
C
|
O
|
L
|
A
|
D
|
S
|
I
|
R
|
T
|
S
|
A
|
L
|
A
|
B
|
O
|
A
|
S
|
O
|
R
|
V
|
E
|
T
|
E
|
G
|
V
|
R
|
A
|
L
|
M
|
E
|
S
|
A
|
Z
|
H
|
N
|
O
|
- Separem as palavras encontradas em conjuntos.
- Procurem em jornais ou revistas outras palavras que tenham a mesma dificuldade recortem-as e colem no caderno.
- Discutam o que vocês observaram.
- Anotem as suas descobertas.
(28)DITADO INTERATIVO:
Ditamos para a turma um texto já conhecido, fazendo pausas diversas nas
quis convidamos os alunos a refletirem sobre questões ortográficas;
(29)DITADO AO CONTRÁRIO
- Onde o desafio dos alunos são orientados a escrever errado de
propósito. Durante as escritas o professor pode pedir aos alunos que
reflitam por que se escreve de um jeito e não de outro.
(30)RELEITURA COM FOCALIZAÇÃO
– Durante a releitura de um texto, fazer interrupções para debater
sobre a grafia de certas palavras, estimulando os alunos a expor o que
sabem e refletir sobre as regras ou irregularidades nas escritas das
palavras
(31)REESCRITA COM TRANSGRESSÃO OU CORREÇÃO–
Nessas atividades os alunos podem tanto corrigir um texto de terceiro
ou pegar um texto bem escrito e ser desafiado a escrevê-lo com alguém
que tem muita deficiência na escrita. Ex: Como seria a fala de Chico
Bento se Ele fosse escolarizad
(32)ATIVIDADES QUE ENVOLVAM CORRESPONDÊNCIAS REGULARES DIRETAS – Pedir
aos alunos que classifiquem palavras em duas colunas, com palavras com
sons parecidos, porque as crianças costumam confundir letras como P e B,
T e D, Fe V. Essas palavras podem ser oferecidas em cartelas
misturadas. Lembrem-se a correspondência letra e som podem aparecer no
início da escrita (foto), intermediário (afiado) ou ao final (farofa).
Essas palavras podem também ser pesquisadas em livros, jornais,
revistas, etc.
(33)ATIVIDADES QUE ENVOLVAM CORRESPONDÊNCIAS REGULARES CONTEXTUAIS E MORFOLÓGICAS – GRAMATICAL CONTEXTUAL – Classificação de palavras reais através de uma ficha contendo somente palavras em que o R e RR aparecem em colunas separadas.
RISADA
|
TRABALHO
|
FORMIGA
|
VERÃO
|
CIGARRA
|
HONRA
|
- Os alunos também podem pesquisar em jornais e revistas palavra para colar no lugar mais adequado de uma coluna como essa.
(34)CLASSIFICAÇÃO DE PALAVRAS INVENTADAS
- Ajudam os alunos a focar sua reflexão nos aspectos ortográficos regulares. Por não terem conhecimento dessas palavras antes, não podem recorrer a memória para escrevê-las. Se pedirmos para o aluno escrever "JAPEQUINHO" pode desencadear a reflexão sobre o J inicial, o QU, o NH e O final. Mesmo essas palavras não estando no dicionário, para escrevê-las têm que obedecer as regras gramaticais e não de qual quer maneira. O que implica para o professor um cuidado especial na hora de formular estas palavras.
- Ajudam os alunos a focar sua reflexão nos aspectos ortográficos regulares. Por não terem conhecimento dessas palavras antes, não podem recorrer a memória para escrevê-las. Se pedirmos para o aluno escrever "JAPEQUINHO" pode desencadear a reflexão sobre o J inicial, o QU, o NH e O final. Mesmo essas palavras não estando no dicionário, para escrevê-las têm que obedecer as regras gramaticais e não de qual quer maneira. O que implica para o professor um cuidado especial na hora de formular estas palavras.
(35)PRODUÇÃO DE PALAVRAS REAIS
Pode-se desenvolver varias atividades de escrita desse tipo:
- Recordar e anotar livremente palavras que contenham as correspondências letra-som nos contextos "classificados" (por exemplo, continuando a lista das palavras com R e RR).
- Responder a cruzadinhas onde as palavras a serem descobertas contêm a correspondência regular enfocada.
- Pedir às crianças para listar em ordem alfabética as palavras que dizem respeito a um campo semântico (nomes de animais, lugares, frutas, etc.) que estão estudando em um projeto.
- Criar jogos de "sequenciação" de palavras (também ligadas a temas significativos) conforme a ordem interna das letras que as compõem.
- Criar com os alunos pequenos "dicionários da turma", onde eles poderão ir ordenado palavras "novas", cujo significado foi pesquisado ou palavras já conhecidas, mas que foram definidas pelos alunos "tal como se faz num dicionário".
- Fazer cruzadinhas nas quais as crianças se deparam com definições idênticas às do dicionário e devem adivinhar as palavras.
(36) M / N
Senhas ortográficas
Em um pote o professor escreve pequenos desafios:
- 2 palavras com M antes de P e B.
- 2 palavras com R forte
Antes de ir para o recreio, o aluno pega a senha e deve responder corretamente.
B) Uso do M ou N no meio das palavras:
- Observe como as palavras abaixo são escritas. Depois tente organizá-las a partir do uso do "m" ou "n" no meio das palavras.
2. Discuta com sua dupla (grupo) e procure formular regras para quando usar "M" ou "N" no meio das palavras.
SINCERO
– CONVITE – POMBA – CINTO – BOMBA – CANTOR COMPUTADOR – LIMPO – BAMBU –
EMPADA – PONTO – EMPREGADO – SAMBA – BANCO – PINGO – ENDEREÇO – SENTADO
– EMPRESÁRIO – INTERNACIONAL – BOMBEIRO – COMPRAS – HERANÇA – CANSADO –
BANDO – FANTASIA
OBS: A partir da socialização das "regras" construídas pelas duplas é possível "tirar" uma regra única, coletiva que pode ser escrita pelo professor e ficar exposta na sala de aula.
SUGESTÃO:
Observar em um texto (conto, crônica, etc) quando os autores utilizam "M" ou "N" no meio das palavras.
(37)JOGO DOS 7 ERROS
Leia o texto abaixo e destaque as palavras que foram grafadas incorretamente:
Diversão das Cavernas
A origem dos jogos de bola de gude parece ser tão amtiga quanto a humanidade.
Estudiosos
de objetos da Idade da Pedra encontraram em muitas cavernas da
pré-história pequenas bolas de pedra, de argila, de castanhas
silvestres, de madeira e até de um ossinho do pé dos carneiros, que
parecem ter sido utilizados apenas para um jogo semelhante ao de bola de
gude.
Bolas
de gude destes e outros materiais foram emcontradas ainda em pirâmides e
outros túmulos de faraós egípcios e entre índios americanos. O jogo foi
muito popular em Roma desde amtes da Era Cristã, e na Europa durante a
Idade Média, como na cidade de Nurenberge, na Alemanha, onde havia até
uma área reservada apenas para o jogo de bola de gude.
Existem
registros de jogos de bolas de gude também na China, onde eram jogado
com o pé, e na Pérsia (atual Irã), omde até hoje se usam bolas de barro
cozido. Nos Estados Unidos, existem canpeonatos nacionais de bolas de
gude desde 1.922 e a partir de 1.948, as meninas também puderam emtrar
na disputa.
Diversão das Cavernas
A origem dos jogos de bola de gude parece ser tão antiga quanto a humanidade.
Estudiosos
de objetos da Idade da Pedra encontraram em muitas cavernas da
pré-história pequenas bolas de pedra, de argila, de castanhas
silvestres, de madeira e até de um ossinho do pé dos carneiros, que
parecem ter sido utilizados apenas para um jogo semelhante ao de bola de
gude.
Bolas
de gude destes e outros materiais foram encontradas ainda em pirâmides e
outros túmulos de faraós egípcios e entre índios americanos. O jogo foi
muito popular em Roma desde antes da Era Cristã, e na Europa durante a
Idade Média, como na cidade de Nuremberge, na Alemanha, onde havia até
uma área reservada apenas para o jogo de bola de gude.
Existem
registros de jogos de bolas de gude também na China, onde eram jogado
com o pé, e na Pérsia (atual Irã), onde até hoje se usam bolas de barro
cozido. Nos Estados Unidos, existem campeonatos nacionais de bolas de
gude desde 1.922 e a partir de 1.948, as meninas também puderam entrar
na disputa.
Escreva as palavras que você grifou e ao lado faça a correção. Em caso de dúvida, use o dicionário.
(38)Terminação "AM ou ÃO".
- Leia com atenção todas as frases escritas abaixo.
- Releia, observando como estão escritas as palavras em negrito.
- A mesma palavra aparece escrita em diferentes formas, tente descobrir a regra de quando usar cada maneira de escrever.
ENQUANTO LEIO O LIVRO DA SELVA, MEUS ALUNOS PRESTAM ATENÇÃO.
ONTEM, QUANDO LI O LIVRO DA SELVA, MEUS ALUNOS PRESTARAM ATENÇÃO.
NA PRÓXIMA SEMANA, QUANDO LEREI O LIVRO DA SELVA, MEUS ALUNOS PRESTARÃO ATENÇÃO.
Terminação "AM ou ÃO".
- Leia com atenção todas as frases escritas abaixo.
- Releia, observando como estão escritas as palavras em negrito.
- A mesma palavra aparece escrita em diferentes formas, tente descobrir a regra de quando usar cada maneira de escrever.
ENQUANTO LEIO O LIVRO DA SELVA, MEUS ALUNOS PRESTAM ATENÇÃO.
ONTEM, QUANDO LI O LIVRO DA SELVA, MEUS ALUNOS PRESTARAM ATENÇÃO.
NA PRÓXIMA SEMANA, QUANDO LEREI O LIVRO DA SELVA, MEUS ALUNOS PRESTARÃO ATENÇAO
R
(39)Pequeno ortógrafo
No caderno de Português, o aluno escreve as regras ortográficas com suas palavras e seus exemplos.
6)Stop ortográfico
A) O Stop abordará as regularidades ortográficas. Exemplo de cartela
R inicial
|
RR
|
R brando entre vogais
|
Total
|
B) Uso do "r" ou "rr".
Na
lista de palavras abaixo, você observará que algumas são escritas com
"r" e outras com "rr". Leia em voz alta cada uma delas e tente descobrir
a regra para o uso do "r" ou "rr" no meio das palavras.
CARRO – CARINHO – BURACO – ARROZ – FURO – SURRA – MARUJO – FERIDA
CORRIDA – BARATO – FAROL – FAROFA – CARROÇA – MARRETA – HORA
CORRIDA – BARATO – FAROL – FAROFA – CARROÇA – MARRETA – HORA
(40) Uso do "R".
Pensando
na ortografia das palavras abaixo (especificamente o uso do R),
compare-as e explique porque são escritas dessa forma. Depois, dê mais
alguns exemplos para cada um dos grupos:
CORRER - VARRER - ARRANJAR
ARRUMAR - CARREGAR - ARROZ
SURRA - BARRIGA
BARATO - CARO - BURACO
FERIDA - CARINHO - PARADO
FURO - MURO - MARUJO
Uso do "r" ou "rr".
Na
lista de palavras abaixo, você observará que algumas são escritas com
"r" e outras com "rr". Leia em voz alta cada uma delas e tente descobrir
a regra para o uso do "r" ou "rr" no meio das palavras.
CARRO – CARINHO – BURACO – ARROZ – FURO – SURRA – MARUJO – FERIDA
CORRIDA – BARATO – FAROL – FAROFA – CARROÇA – MARRETA – HORA
CORRIDA – BARATO – FAROL – FAROFA – CARROÇA – MARRETA – HORA
41 Terminação em "U / L".
O
professor escolhe um texto, as fábulas são interessantes para esse tipo
de atividade, e retira os verbos que estão no passado, colocando no
final da linha o mesmo verbo no infinitivo, por exemplo:
"Um dia a raposa, que era amiga da cegonha, ___________-a para jantar. (convidar)..."
Depois de realizada a atividade deve-se promover a discussão com base nos seguintes questionamentos:
- Como terminam estas palavras?
- Como podemos saber quando colocar U ou L no final? Etc.
42 ABRIU E ABRIL
- Pedir de lição de casa que recortem palavras terminadas por "L".
b)
Em grupo eles deverão reunir todas as palavras que trouxeram, em
seguida cada grupo dita algumas palavras para a professora (que as
escreverá na lousa).
c)
O próximo passo é pedir que observem (em duplas, grupinhos ou não) tudo
que essas palavras têm em comum. Algumas observações que os alunos
poderão fazer:
Antes do "L" aparece uma vogal:
- Todas as palavras terminam com "L":
- O som do "L" é parecido com o som do "U"...
- Em seguida, eles poderão escrever uma regra "provisória".
OBS: O mesmo encaminhamento pode ser feito com as palavras terminadas por "U".
Uma das observações que farão:
"Antes do U podem aparecer tanto consoantes como vogais".
- Em seguida, peça que eles organizem estas palavras em dois grupos em dois grupos:
Consoante + "U" e vogal + "U"; e observem o que têm em comum (uma de cada vez).
Quando
observarem as palavras que têm vogais + "U" deve aparecer um comentário
que se refere a palavras que indicam coisas que já aconteceram ou que
já passaram (verbos na 3a pessoa do singular), peça que dêem
mais exemplos, registre-os na lousa e levante a questão: o que estas
palavras t^6em em comum.
Alguns comentários podem surgir:
- Terminam sempre por "U" e nunca por "L";
- São coisas que já aconteceram;
- Antes do "U" aparecem às vogais e, i, o: não aparecem as vogais a, u.
Depois
dessas atividades de observação das regularidades, seria interessante
que as crianças construíssem listas de palavras, fizessem jogo de stop,
ditados, etc.
ATIVIDADES DE ORTOGRAFIA COM MÚSICAS
Sílabas com R (inicial), RR (duplo) e R (brando)
A MÃO DIREITA
A mão direita tem uma roseira.
Que dá flor na primavera. (BIS)
Entrai na roda, ó linda roseira!
Abraçai a mais faceira. (BIS)
A mais faceira eu não abraço,
Abraço a mais companheira.
Sílabas terminadas em (R)
CARNEIRINHO, CARNEIRÃO
Carneirinho, carneirão-neirão, neirão.
Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão, pro chão.
Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor.
Para todos se ajoelharem.
Palavras com: cr, tr, fr, gr, vr, dr, Br.
O CRAVO E A ROSA
O Cravo brigou com a Rosa.
Debaixo de uma sacada.
O Cravo saiu ferido
E a Rosa despedaçada.
O Cravo ficou doente
A Rosa foi visitar
O Cravo teve um desmaio
A Rosa pôs-se a chorar.
Sílabas terminadas em: al, el, il, ol, ul.
MARCHA SOLDADO
Marcha soldado.
Cabeça de papel.
Senão marchar direito
Vai preso pro quartel.
O quartel pegou fogo
Francisco deu sinal
Acode, acode, acode
A Bandeira Nacional. Brasil!
Sílabas intercaladas com L
CANTIGA DE SONS (Teresinha de Jesus)
O peru faz glu, glu, glu
O sino faz blém, blém. Blém
Todos cantam pro meu bem.
Cloc, cloc, faz meu carro
Quando saio com meu bem
Para mim, tudo é alegria
Cante assim você também.
Sílabas intercaladas com S (inicial) , SS (duplo), S (som de Z).
SAPO CURURU
Sapo Cururu
Na beira do rio
Sapo quando grita, maninha
Diz que está com frio.
Sapo Cururu
Na beira do rio
Sapo quando grita, maninha
Diz que quer casar.
A mulher do sapo
Diz que está lá dentro
Fazendo rendinha, maninha
Para o casamento.
Sílabas terminadas em: M
NA BAHIA TEM
NA Bahia tem
Tem, tem. Tem
Na Bahia, tem, morena
Coco de vintém.
Na Bahia tem
Já mandei buscar
Na Bahia tem, morena
Ferro de engomar.
Sílabas com LH
CACHORRINHO
Cachorrinho está latindo lá no fundo do quintal
Cala a boca cachorrinho deixa i meu benzinho entrar.
Creoula-lá, Creoula-lá -lá –lá
Creoula-lá,
Não sou eu que caio lá
Atirei um cravo n`água
De pesado foi ao fundo
Os peixinhos responderam
Viva D. Pedro II!
Sílabas com CH
O MEU CHAPÉU
O meu chapéu tem três pontas
Tem três pontas o meu chapéu
Se não tivesse tem três pontas
Não seria o meu chapéu.
Sílabas com NH
A ROLINHA E A ANDORINHA (Eu fui no Itororó)
A rolinha no seu ninho
Vive alegre no seu lar
Ela e outros passarinhos
Gostam muito de cantar.
Ela leva gravetinhos
Para o ninho enfeitar
Ao grãozinhos e sementes
Do capim vai apanhar
Ó rola, rolinha
Rola, andorinha
Sonham e dão carinho
Pra seus filhotinhos.
Sílabas com J.
A COBRA E O JABUTI
A jibóia é corajosa
O jabuti é folgadão
Os dois juntos resolveram
Passear de caminhão.
A jibóia pôs na cesta
Berinjela e mamão
Mas comeu tanta canjica
Quase teve indigestão.
O jabuti, todo assustado
Vendo aquela barulheira
Pôs sua amiga, a jibóia
Dentro de uma geladeira!
Sílabas com C e QU.
FIZ A CAMA NA VARANDA
Fiz a cama na varanda
Esquecu o cobertor
Deu o vento na roseira encheu a cama de flor.
Osquindô lê, lê!
Osquindô lá, lá!
Osquindô lê, lê!
Não sou eu que caio lá!
Sílabas com G e GU
CARANGUEJO
Caranguejo não é peixe
Caranguejo peixe é
Caranguejo só é peixe
Na enchente da maré.
Palma, palma, palma
Pé, pé, pé
Roda, roda, roda
Caranguejo peixe é.
Sílabas com C e Ç
CIRANDA, CIRANDINHA
Ciranda, cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamosdar a meia volta
Volta e meia vamos dar.
O anel que tu medeste
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou.
Por isso dona Ariela,
Entre dentro desta roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá-se embora.
MÚSICAS FOLCLÓRICAS
A canoa virou
A canoa virou
Por deixarem-na virar
Foi por causa do Felipe
Que não soube remar.
Siri pra cá
Siri pra lá
Amanda é velha
Equer casar. (BIS)
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Eu tirava a Mariana
Do fundo do mar.
O sapo
O sapo nçao lava o pé
Não lava porque não quer
Ele mora lá na lagoa
Não lava o pé, porque não quer.
A Fabiana não lava o pé
Não lava porque não quer
Ela mora lá na lagoa
Não lava o pé, porque não quer.
O meu boi morreu
O meu boi morreu
Que será de mim?
Mande buscar outro, morena
Lá no Piauí.
O meu boi morreu
Que será da vaca?
Pinga com limão, morena
Cura urucubaca.
O pastorzinho
Havia um pastorzinho
Que andava a pastorear
Saiu de sua casa
E pôs-se a cantar
Dó – ré-mi-fá-fá-fá
Dó – ré-dó-ré-ré-ré
Dó – sol-fá-mi-mi-mi
Dó – ré-mi-fá-fá-fá.
Chegando ao palácio
A rainha lhe falou
Dizendo ao pastorzinho
Que seu canto lhe agradou.
Teresinha de Jesus
Teresinha de Jesus
Com a queda foi ao chão
Acudiram três cavalheiros
Todos três chapéu na mão.
O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O terceiro foi aquele
A quem Teresa deu a mão
Escravos de Jó
Escravos de Jó
Jogavam o caxangá
Tira, põe, deixa o Zamberê ficar.
Guerreiros com guerreiros
Fazemm zig, zig, zá. (BIS)
Samba-Lelê
Samba-Lelê está doente
Está com a cabeça quebrada
Samba-Lelê precisava
É de uma boa lambada.
Samba, samba, samba ó Lelê!
Pisa na barra da saia, ó Lelê! (BIS)
- Olhe, morena bonita
Onde é que você mora?
- Moro na praia Formosa
Mas eu de lá vou-me embora.
Pai Francisco
Pai Francisco entrou na roda
Tocando seu violão
Dararão, dão, dão!
Vem de lá seu delegado
E pai Francisco
Vai para prisão.
Como ele vem
Todo requebrado
Parece um boneco desengonçado (BIS)
Peixe vivo
Como pode o peixe vivo
Viver fora d`água fria
Como poderei viver (BIS)
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia?
Os pastores desta aldeia
Já me fazem zombaria
Por me ver assim chorando (BIS)
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia.
Roda, pião
O pião entrou na roda, ó pião! (BIS)
Roda, ó pião! Bambeia ó pião! (BIS)
Sapateia no terreiro, ó pião (BIS)
Mostra tua figura, ó pião! (BIS)
Faça uma cortesia, ó pião! (BIS)
Atira a tua fieira, ó pião! (BIS)
Entrega o chapéu a outro, ó pião! (BIS)
Pirulito
Pirulito que bate, bate
Pirulito que já bateu
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta delasou eu.
Pirulito que bate, bate
Pirulito que já bateu
A menina que eu amava
Coitadinha, já morreu.
Sílabas com R (inicial), RR (duplo) e R (brando)
A MÃO DIREITA
A mão direita tem uma roseira.
Que dá flor na primavera. (BIS)
Entrai na roda, ó linda roseira!
Abraçai a mais faceira. (BIS)
A mais faceira eu não abraço,
Abraço a mais companheira.
Sílabas terminadas em (R)
CARNEIRINHO, CARNEIRÃO
Carneirinho, carneirão-neirão, neirão.
Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão, pro chão.
Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor.
Para todos se ajoelharem.
Palavras com: cr, tr, fr, gr, vr, dr, Br.
O CRAVO E A ROSA
O Cravo brigou com a Rosa.
Debaixo de uma sacada.
O Cravo saiu ferido
E a Rosa despedaçada.
O Cravo ficou doente
A Rosa foi visitar
O Cravo teve um desmaio
A Rosa pôs-se a chorar.
Sílabas terminadas em: al, el, il, ol, ul.
MARCHA SOLDADO
Marcha soldado.
Cabeça de papel.
Senão marchar direito
Vai preso pro quartel.
O quartel pegou fogo
Francisco deu sinal
Acode, acode, acode
A Bandeira Nacional. Brasil!
Sílabas intercaladas com L
CANTIGA DE SONS (Teresinha de Jesus)
O peru faz glu, glu, glu
O sino faz blém, blém. Blém
Todos cantam pro meu bem.
Cloc, cloc, faz meu carro
Quando saio com meu bem
Para mim, tudo é alegria
Cante assim você também.
Sílabas intercaladas com S (inicial) , SS (duplo), S (som de Z).
SAPO CURURU
Sapo Cururu
Na beira do rio
Sapo quando grita, maninha
Diz que está com frio.
Sapo Cururu
Na beira do rio
Sapo quando grita, maninha
Diz que quer casar.
A mulher do sapo
Diz que está lá dentro
Fazendo rendinha, maninha
Para o casamento.
Sílabas terminadas em: M
NA BAHIA TEM
NA Bahia tem
Tem, tem. Tem
Na Bahia, tem, morena
Coco de vintém.
Na Bahia tem
Já mandei buscar
Na Bahia tem, morena
Ferro de engomar.
Sílabas com LH
CACHORRINHO
Cachorrinho está latindo lá no fundo do quintal
Cala a boca cachorrinho deixa i meu benzinho entrar.
Creoula-lá, Creoula-lá -lá –lá
Creoula-lá,
Não sou eu que caio lá
Atirei um cravo n`água
De pesado foi ao fundo
Os peixinhos responderam
Viva D. Pedro II!
Sílabas com CH
O MEU CHAPÉU
O meu chapéu tem três pontas
Tem três pontas o meu chapéu
Se não tivesse tem três pontas
Não seria o meu chapéu.
Sílabas com NH
A ROLINHA E A ANDORINHA (Eu fui no Itororó)
A rolinha no seu ninho
Vive alegre no seu lar
Ela e outros passarinhos
Gostam muito de cantar.
Ela leva gravetinhos
Para o ninho enfeitar
Ao grãozinhos e sementes
Do capim vai apanhar
Ó rola, rolinha
Rola, andorinha
Sonham e dão carinho
Pra seus filhotinhos.
Sílabas com J.
A COBRA E O JABUTI
A jibóia é corajosa
O jabuti é folgadão
Os dois juntos resolveram
Passear de caminhão.
A jibóia pôs na cesta
Berinjela e mamão
Mas comeu tanta canjica
Quase teve indigestão.
O jabuti, todo assustado
Vendo aquela barulheira
Pôs sua amiga, a jibóia
Dentro de uma geladeira!
Sílabas com C e QU.
FIZ A CAMA NA VARANDA
Fiz a cama na varanda
Esquecu o cobertor
Deu o vento na roseira encheu a cama de flor.
Osquindô lê, lê!
Osquindô lá, lá!
Osquindô lê, lê!
Não sou eu que caio lá!
Sílabas com G e GU
CARANGUEJO
Caranguejo não é peixe
Caranguejo peixe é
Caranguejo só é peixe
Na enchente da maré.
Palma, palma, palma
Pé, pé, pé
Roda, roda, roda
Caranguejo peixe é.
Sílabas com C e Ç
CIRANDA, CIRANDINHA
Ciranda, cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamosdar a meia volta
Volta e meia vamos dar.
O anel que tu medeste
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou.
Por isso dona Ariela,
Entre dentro desta roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá-se embora.
MÚSICAS FOLCLÓRICAS
A canoa virou
A canoa virou
Por deixarem-na virar
Foi por causa do Felipe
Que não soube remar.
Siri pra cá
Siri pra lá
Amanda é velha
Equer casar. (BIS)
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Eu tirava a Mariana
Do fundo do mar.
O sapo
O sapo nçao lava o pé
Não lava porque não quer
Ele mora lá na lagoa
Não lava o pé, porque não quer.
A Fabiana não lava o pé
Não lava porque não quer
Ela mora lá na lagoa
Não lava o pé, porque não quer.
O meu boi morreu
O meu boi morreu
Que será de mim?
Mande buscar outro, morena
Lá no Piauí.
O meu boi morreu
Que será da vaca?
Pinga com limão, morena
Cura urucubaca.
O pastorzinho
Havia um pastorzinho
Que andava a pastorear
Saiu de sua casa
E pôs-se a cantar
Dó – ré-mi-fá-fá-fá
Dó – ré-dó-ré-ré-ré
Dó – sol-fá-mi-mi-mi
Dó – ré-mi-fá-fá-fá.
Chegando ao palácio
A rainha lhe falou
Dizendo ao pastorzinho
Que seu canto lhe agradou.
Teresinha de Jesus
Teresinha de Jesus
Com a queda foi ao chão
Acudiram três cavalheiros
Todos três chapéu na mão.
O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O terceiro foi aquele
A quem Teresa deu a mão
Escravos de Jó
Escravos de Jó
Jogavam o caxangá
Tira, põe, deixa o Zamberê ficar.
Guerreiros com guerreiros
Fazemm zig, zig, zá. (BIS)
Samba-Lelê
Samba-Lelê está doente
Está com a cabeça quebrada
Samba-Lelê precisava
É de uma boa lambada.
Samba, samba, samba ó Lelê!
Pisa na barra da saia, ó Lelê! (BIS)
- Olhe, morena bonita
Onde é que você mora?
- Moro na praia Formosa
Mas eu de lá vou-me embora.
Pai Francisco
Pai Francisco entrou na roda
Tocando seu violão
Dararão, dão, dão!
Vem de lá seu delegado
E pai Francisco
Vai para prisão.
Como ele vem
Todo requebrado
Parece um boneco desengonçado (BIS)
Peixe vivo
Como pode o peixe vivo
Viver fora d`água fria
Como poderei viver (BIS)
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia?
Os pastores desta aldeia
Já me fazem zombaria
Por me ver assim chorando (BIS)
Sem a tua, sem a tua
Sem a tua companhia.
Roda, pião
O pião entrou na roda, ó pião! (BIS)
Roda, ó pião! Bambeia ó pião! (BIS)
Sapateia no terreiro, ó pião (BIS)
Mostra tua figura, ó pião! (BIS)
Faça uma cortesia, ó pião! (BIS)
Atira a tua fieira, ó pião! (BIS)
Entrega o chapéu a outro, ó pião! (BIS)
Pirulito
Pirulito que bate, bate
Pirulito que já bateu
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta delasou eu.
Pirulito que bate, bate
Pirulito que já bateu
A menina que eu amava
Coitadinha, já morreu.
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