"SAUDADE É UM SENTIMENTO QUE QUANDO NÃO CABE NO CORAÇÃO ESCORRE PELOS OLHOS". QUE O "PAI" CONTINUE TE EMBALANDO MINHA QUERIDA FILHA.
Olá amigos!
domingo, 20 de outubro de 2013
domingo, 28 de abril de 2013
Ortografia
A palavra ORTOGRAFIA é formada por "orto", elemento de origem grega, usado como prefixo, com o significado de direito, reto, exato e "grafia", elemento de composição de origem grega com o significado de ação de escrever; ortografia, então, significa ação de escrever “direito”. Indivíduos de diferentes regiões, pertencentes a diferentes grupos socioculturais, ou nascidos em diferentes épocas, pronunciam as mesmas palavras de forma diferente. Essas formas de pronúncia são válidas e não podem ser consideradas “certas” ou “erradas”: podemos apenas ver se estão adequadas aos contextos onde os indivíduos as empregam. O que isso tem a ver com a ortografia? Se considerarmos que um carioca e um pernambucano pronunciam de modo diferente a palavra “tio” – o primeiro poderia dizer algo como “tchiô” e o segundo “tiu” -, na hora de escrever, se não houvesse uma ortografia, cada um registraria o seu modo de falar. E os leitores de suas mensagens sofreriam muito, tendo que “decifrar” a intenção dos dois autores. A ortografia funciona como um recurso capaz de “cristalizar” na escrita as diferentes maneiras de falar dos usuários de uma mesma língua. No caso da língua portuguesa, foi só neste século que se fixaram normas ortográficas no Brasil e em Portugal. Embora muito parecidas, as ortografias desses dois países não são exatamente iguais. Por isso, nos últimos anos, vem sendo negociado um acordo entre os vários países de língua portuguesa para “unificar” as normas ortográficas usadas em cada um deles. A forma correta das palavras é sempre uma convenção, algo que se define socialmente. Assim, nos textos do início do século encontrávamos grafias como “pharmácia”, rhinoceronte”, archeologia”, thermômetro”, commércio” e “encyclopédia”. Hoje, a norma que usamos define não só o uso de letras e dígrafos. Ela define também o emprego dos acentos e a segmentação das palavras no texto. É importante compreender que a definição de normas ortográficas, para cada língua, refletiu também mudanças nas práticas culturais de uso da escrita e de acesso a esta. Foi com o avanço da escolarização obrigatória e a proliferação dos meios de comunicação de massa que se tornou imperioso ter, em cada país, uma forma unificada de escrever. 2 Dada a sua natureza de convenção social, o conhecimento ortográfico é algo que a criança não pode descobrir sozinha, sem ajuda. Quando compreende a escrita alfabética e consegue ler e escrever seus primeiros textos, a criança já apreendeu o funcionamento do sistema de escrita alfabética, mas ainda desconhece a norma ortográfica. Esta é uma distinção importante para entendermos por que os alunos principiantes cometem tantos erros ao escrever seus textos e por que temos que ajudá-los na tarefa de aprender a “escrever segundo a norma”. Se na história da humanidade os sistemas de escrita alfabética surgiram antes das normas ortográficas, algo semelhante ocorre no desenvolvimento individual. A criança inicialmente se apropria do sistema alfabético: num processo gradativo, descrito pelas pesquisas da psicogênese da escrita, ela aos poucos “domina a base alfabética”. O que o aprendiz nessa fase ainda não domina, porque desconhece, é a norma ortográfica. Ele pode já ter notado algumas incongruências de nosso sistema alfabético (quando, por exemplo, descobriu que duas letras diferentes têm o mesmo som), mas ainda não internalizou as formas escritas que a norma ortográfica convencionou serem as únicas autorizadas. Sabemos que no sistema alfabético de nossa língua há muitos casos em que um mesmo som pode ser grafado por mais de uma letra (por exemplo, “seguro”, “cigarro”, “auxílio”) ou em que uma mesma letra se presta para grafar mais de um som (por exemplo, “gato” e “gelo”). Nesse caso, onde em princípio haveria mais de uma grafia a ser usada, é a norma ortográfica que define qual letra (ou dígrafo) vai ser a correta. Em muitos casos há regras, princípios orientadores que nos permitem prever, com segurança, a grafia correta. Em outros casos, é preciso memorizar. Ao ensinar ortografia, o professor precisa então levar em conta as peculiaridades de cada dificuldade ortográfica. Incorporar a norma ortográfica é conseqüentemente um longo processo para quem se apropriou da escrita alfabética. Não podemos nos assustar e, em nome da correção ortográfica, censurar ou diminuir a produção textual no dia-a-dia, ou seja. O ensino sistemático de ortografia não pode se transformar em “freio” às oportunidades de a criança apropriar-se da linguagem escrita pela leitura e composição de textos reais. Se o trabalho de reescrita e produção de textos é fundamental para nossos alunos avançarem em seus conhecimentos sobre a língua 3 escrita, não podemos por outro lado esperar que eles aprendam ortografia apenas “com o tempo” ou “sozinhos”. É preciso garantir que, enquanto avançamos em sua capacidade de produzir textos, vivam simultaneamente oportunidades de registrá-los cada vez mais de forma correta. A norma ortográfica de nossa língua está organizada na correspondência letra-som (regulares), portanto podem ser incorporadas pela compreensão, e irregulares, quando exige que o aprendiz as memorize. Regularidades e irregularidades Tomemos um exemplo: Pedro, aluno de segunda série, produziu uma história em que se apareciam grafias como “sidade” (cidade), “oje” (hoje), “cachoro” (cachorro) e “honrrado” (honrado). Embora todas as palavras contenham erros, podemos nos perguntar se eles são devidos a motivos diferentes ou se têm uma única razão de ser. No caso de “cidade” e “hoje”, não há nenhuma regra ou princípio que possa nos ajudar a saber por que essas palavras se escrevem, respectivamente, com C e H. Já no caso de “cachorro” e “honrado”, sem termos que decorar cada palavra isoladamente, podemos compreender por que se escrevem com RR e R. Estamos então diante de dois tipos de dificuldades ortográficas: irregulares e regulares. No primeiro caso, o uso de uma letra (ou dígrafo) é justificado apenas pela tradição de uso ou pela origem (etimologia) da palavra. Como não existe uma regra, o aprendiz vai ter que memorizar a forma correta, como acontece com o C e com o H nas palavras “cidade” e “hoje”. Já no segundo caso, o das dificuldades regulares, podemos prever a forma correta sem nunca ter visto a palavra antes. Inferimos a forma correta porque existe um “princípio gerativo”, uma regra que se aplica a várias (ou todas) as palavras da língua nas quais aparece a dificuldade em questão. É, por exemplo, o que ocorre com o emprego de R ou RR em palavras como “honra” e “cachorro”. O entendimento do que é regular e do que é irregular em nossa ortografia se torna fundamental para o professor organizar seu ensino. Se percebemos que os erros ortográficos têm causas distintas, podemos abraçar a idéia de que a superação de erros diferentes requer estratégias de ensino-aprendizagem 4 diferentes. Isto é, para avançar na superação de erros distintos, o aluno precisa ser ajudado a usar diferentes modos de raciocinar sobre as palavras. Entre as relações regulares encontramos três tipos: - Regulares diretas: Este primeiro grupo de ralações letra-som inclui as grafias P, B, T, D, F e V em palavras como “pato”, “bode” ou “fivela”. Nesses casos, se olharmos bem, não existe nenhuma outra letra “competindo” (com o P, com o B, etc) para grafar esses sons. É comum as crianças não terem muitas dificuldades para usar essas letras quando aprendem as convenções do sistema alfabético. Mas, numa etapa inicial, sempre encontramos algumas crianças que cometem trocas entre o P e o B, entre o T e o D, etc, de modo a escrever coisas como “bato” e “dapete” no lugar de pato e tapete. Interpreta-se hoje que essas trocas se devem ao fato de os sons em questão serem muito parecidos em sua realização no aparelho fonador. São tecnicamente chamados de “pares mínimos”, porque são produzidos expelindo-se o ar do mesmo modo, no mesmo ponto de articulação, diferindo apenas porque em um (por exemplo, o b) as cordas vocais vibram, enquanto no outro som (por exemplo, o p) elas não vibram. No caso desse tipo de regularidade podem trazer alguma dificuldade para alunos cuja variedade de pronúncia se distancie das formas de pronúncia prestigiadas. Desse modo, um aluno, que fale, por exemplo, “barrer” (no lugar de varrer) poderá apresentar um erro que não observamos em outras crianças. - Regulares contextuais: Neste segundo tipo de relações letra-som, também regulares, é o contexto, dentro da palavra, que vai definir qual letra (ou dígrafo) deverá ser usada. A “disputa” entre o R e o RR é um bom exemplo, pois em função do contexto em que aparece a relação letra-som, poderemos sempre gerar grafias corretas sem precisar memorizar. Para o som do “R forte”, usamos R tanto no início da palavra (por exemplo, risada), como no começo de sílabas precedidas de consoante (por exemplo, genro) ou no final de sílabas (porta). Quando o mesmo som de “R forte” aparece entre vogais, sabemos que temos que usar RR (como em carro e serrote). E quando queremos registrar o outro som do R, que alguns chamam “brando” (e que certas crianças chamam “tremido”), usamos um só R, como em careca e braço. São também casos de regularidades contextuais:5 - o uso d G ou GU em palavras como garoto e guerra; - o uso do C ou QU, notando o som k em palavras como capela e quilo; - o uso do J formando sílabas com A, O e U em palavras como jabuti, jogada ou cajuína; - o uso do Z em palavras que começam com o som de Z (por exemplo, zabumba e zinco); o uso do S no início das palavra, formando sílabas com A, O e U, como em sapinho, sorte e sucesso; - o uso de O ou U no final de palavras que terminam com o som de U (por exemplo, bambo e bambu); - o uso de E ou I no final de palavras que terminam com o som de I (por exemplo, perde e perdi); -o uso de M, N, NH ou ~ para grafar todas as formas de nasalização de nossa língua (em palavras como campo, canto, minha, pão e maçã). A escrita das vogais nasais e os ditongos nasais constitui uma grande fonte de dificuldade para os aprendizes. Isso é compreensível se levarmos em conta que na escrita do português existem cinco modos de “marcar” a nasalidade: - usando o M em posição final de sílaba (bambu); - usando o N em posição final de sílaba (banda); - usando o til (manhã); - usando o dígrafo NH (em diferentes regiões do Brasil, palavras como “minha” e “galinha” são de fato pronunciadas /mia/ e /galia/, de modo que a vogal anterior ao dígrafo é nasalizada e ele não é pronunciado). - nos casos em que a nasalização se dá “por contigüidade”, sem que se empregue nenhuma das alternativas anteriores, pois a sílaba seguinte já começa com uma consoante nasal (por exemplo, cama e cana) - Regulares morfológico-gramaticais: Existe ainda um terceiro grupo de relações letra-som em que a compreensão de regras nos dá segurança ao escrever. Sabemos, por exemplo, que “portuguesa” e “inglesa” se escrevem com S, enquanto “beleza” e “pobreza” se escrevem com Z. sabemos também que “cantasse”, “comesse” e “dormisse” se escrevem sempre com SS. Por quê? Mesmo que não saibamos “dizer” as razões, temos um conhecimento 6 intuitivo dos motivos que estão por trás dessas grafias. Nesses casos, são aspectos ligados à categoria gramatical da palavra que estabelecem a regra: por exemplo, adjetivos que indicam o lugar onde a pessoa nasceu se escrevem com EZA. Na maioria dos casos, essas regras envolvem morfemas – partes “ internas” que compõem as palavras - , sobretudo sufixos que indicam a sua “família” gramatical. Esses sufixos aparecem tanto na formação de palavras derivadas como na flexão dos verbos. A seguir veja também uma seleção de casos de regularidades morfológicogramaticais presentes em substantivos e adjetivos, por derivação: - “portuguesa” , “francesa” e demais adjetivos que indicam o lugar de origem se escrevem com ESA no final; - “beleza”, “pobreza” e demais substantivos derivados de adjetivos e que terminam com o segmento sonoro /eza/ se escrevem com EZA; - “português”, “francês” e demais adjetivos que indicam o lugar de origem se escrevem com ÊS no final; - “milharal”, “canavial”, “cafezal” e outros coletivos semelhantes terminam com L; - “famoso”, “carinhoso”, “gostoso” e outros adjetivos semelhantes se escrevem sempre com S; - “doidice”, “chatice”, “meninice” e outros substantivos terminados com o sufixo ICE se escrevem sempre com C; - substantivos derivados que terminam com os sufixos ÊNCIA, ANÇA e ÂNCIA também se escrevem sempre com C ou Ç ao final (por exemplo, “ciência”, “esperança” e “importância”). As regras morfológico-gramaticais se aplicam ainda a vários casos de flexões dos verbos que causam dificuldades para os aprendizes, conforme segue alguns exemplos: - “cantou”, “bebeu”, “partiu” e todas as outras formas da terceira pessoa do singular do passado (perfeito do indicativo) se escrevem com U final; - “cantarão”, “beberão”, “partirão” e todas as formas da terceira pessoa do plural no futuro se escrevem com ÃO, enquanto todas as outras formas da terceira 7 pessoa do plural de todos os tempos verbais se escrevem com M no final (por exemplo, “cantam”, “cantavam”, “bebam”, “beberam”); - “cantasse”, “bebesse”, “dormisse” e todas as flexões do imperfeito do subjuntivo terminam com SS; - todos os infinitivos terminam com R (“cantar”, “beber”, “partir”), embora esse R não seja pronunciado em muitas regiões de nosso país. O importante é observarmos que a existência de regras morfológicogramaticais permite ao aprendiz inferir um princípio gerativo. Quando o aluno compreende que há algo de constante naqueles “pedaços” de palavras (que são semelhantes quanto à classe gramatical), não precisa memorizar uma a uma suas formas ortográficas. Irregularidades Ao lado das regularidades, nas quais o aprendiz pode e deve compreender/usar com segurança princípios gerativos, encontramos as irregularidades de nossa ortografia. Elas se encontram na escrita: - do “som do S” (“seguro”, cidade”, “auxílio”, “cassino”, “piscina”, “cresça”, “giz”, “força”, “exceto”); - do “som do G” ( “girafa”, “jiló”); - do “som do Z” (“zebu”, “casa”, “exame”); - do “som do X” (enxada”, “enchente”). Mas envolvem, ainda, por exemplo: - o emprego do H inicial (“hora”, “harpa”); - a disputa entre E e I, O e U em sílabas átonas que não estão no final das palavras (por exemplo, “cigarro” / “seguro”, “bonito” / tamborim”); - a disputa do L com o LH diante de certos ditongos (por exemplo, “Júlio” e “julho”, família” e “toalha”); - certos ditongos da escrita que têm uma pronúncia “reduzida” (por exemplo, “caixa”, “madeira” “vassoura”, etc). Em todos esses casos realmente não há regra que ajude o aprendiz. É preciso, na dúvida, consultar modelos autorizados (como o dicionário) e memorizar. É importante ressaltar que a memorização da forma correta de palavras irregulares 8 corresponde a conservar na mente as imagens visuais dessas palavras, suas “imagens fotográficas”. Nesse sentido, a exposição do aprendiz aos modelos de escrita correta das palavras que contêm irregularidades é fundamental para que ele memorize sua imagem visual. Considerando que a ortografia é uma “norma” que se arbitrou socialmente como correta e por ser um conhecimento convencional, normativo, não devemos apostar na idéia de que o aluno vá descobri-lo sozinho. Ele precisará de situações que estimulem a reflexão sistemática sobre as características de nossa norma ortográfica. Assim, alguns princípios servirão como guia para o trabalho didático. Princípios gerais I – A criança necessita conviver com modelos nos quais apareça a norma ortográfica; precisa ter um grande convívio com materiais impressos. II – O professor precisa promover situações de ensino-aprendizagem que levem à explicitação dos conhecimentos infantis sobre a ortografia. III – O professor precisa definir metas ou expectativas para o rendimento ortográfico de seus alunos ao longo da escolaridade. Princípios relativos ao encaminhamento das situações de ensinoaprendizagem I – A reflexão sobre a ortografia deve estar presente em todos os momentos de escrita. II – É preciso não controlar a escrita espontânea dos alunos. III – É preciso não fazer da nomenclatura gramatical um requisito para a aprendizagem de regras (contextuais e morfológico-gramaticais). IV – É preciso promover sempre a discussão coletiva dos conhecimentos que as crianças expressam. V – É preciso fazer o registro escrito das descobertas das crianças – regras, listas de palavras, etc. VI – As atividades podem ser desenvolvidas coletivamente, em pequenos grupos ou em duplas.9 VII – Ao definir metas, não podemos deixar de levar em conta a heterogeneidade de rendimento dos alunos. Nos últimos anos as situações de sistematização do ensino-aprendizagem da ortografia se enquadram em três grupos: I - Atividades de reflexão sobre palavras a partir de textos: ditado interativo, releitura com focalização e reescrita com transgressão ou focalização. a) Ditado interativo: Nesta primeira alternativa, em vez de aplicar um ditado tradicional – que cumpre geralmente apenas o papel de verificar os conhecimentos ortográficos - , um novo tipo de ditado, no qual buscamos ensinar ortografia, refletindo sobre o que se está escrevendo. Ditamos à turma um texto já conhecido, fazendo pausas diversas, nas quais convidamos os alunos a focalizar e discutir certas questões ortográficas previamente selecionadas ou levantadas durante a atividade. A opção por um texto já conhecido das crianças não é gratuita. Se o texto já foi lido e discutido, o grupo já estabeleceu com ele uma interação apropriada, tornando-o como unidade de sentido. A cada palavra tomada como objeto de discussão, examina-se por que ela constitui uma fonte de dificuldade. Para isso, propõe-se aos alunos que operem transgressões mentalmente (ou por escrito) e se discute por que a forma X seria errada, por que a forma Y seria correta, etc. E assim segue, interrompendo o ditado para focalizar outras palavras que contenham a dificuldade em pauta. O próprio professor pode fazer a seleção das palavras sobre as quais se vai discutir, ou deixar aos alunos essa tarefa, ou ainda conciliar as duas alternativas. b) Releitura com focalização: Um encaminhamento semelhante ao ditado interativo é usado na releitura com focalização. Durante a releitura coletiva de um texto já conhecido, fazemos interrupções para debater certas palavras, lançando questões sobre sua grafia. Usar um texto desconhecido para desencadear a reflexão ortográfica seria distorcer a natureza e as finalidades do ato de ler um texto pela primeira vez. Segundo alguns estudiosos leitores fluentes têm dificuldades ortográficas e a causa poderia estar na forma como esses bons leitores processam o texto escrito: como identificam com muito automatismo as palavras lidas, elaboram os significados do que lêem sem se deter nas unidades gráficas das palavras. 10 Ilustrando com uma situação concreta, uma professora de 3ª série decidiu, desencadear uma reflexão sistemática sobre o emprego de R ou RR, uma questão que várias crianças da classe não tinham ainda superado. Para tanto, optou por não iniciar o trabalho com ditado interativo, mas com a releitura de uma fábula de Esopo que tinham lido há pouco: “A cigarra e a formiga”. O texto escolhido, que havia sido lido, comentado e reescrito na semana anterior, continha muitas palavras que propiciavam a discussão sobre o emprego de R ou RR: palavras como “cigarra”, “formiga”, “inverno”, “verão”, “durante”, “trabalho”, “trigo”, “respondeu”, etc. Com exceção de um único contexto de emprego de R (quando ele aparece depois de consoantes em palavras como “honra” e “desrespeito”), todas as demais formas de emprego de RR e R estavam presentes no texto selecionado. Após verbalizarem muito seus conhecimentos, posteriormente materializaram sob forma de regras, registrando em seus cadernos e no “quadro de regras”. c) Reescrita com transgressão ou correção: Geralmente, quando reescrevemos um texto, nossa intenção é aprimorá-lo ed, no que concerne à ortografia, corrigi-lo. Como o objetivo da reescrita é especificamente refletir sobre as propriedades de nossa norma ortográfica, também lançamos mão do recurso de pedir para às crianças que transgridam, reescrevendo “errado de propósito”. Assim como no caso das atividades anteriores, nossa intenção real é discutir com eles os acertos ou erros que produzem/descobrem. Se considerarmos a personagem Chico Bento, de Maurício de Sousa, como um menino que mora no campo, filho de agricultores pobres e que, como muitas crianças brasileiras, trabalha, estuda e...não se sai bem na escola. E que além de ingênuo e “ecologicamente correto”, o cativante Chico Bento se caracteriza por falar um dialeto rural que é “transcrito” pelos autores na revista em quadrinhos onde aparece; podemos desenvolver com as turmas situações de reflexão ortográfica, como pedir-lhes para lerem os gibis em diferentes ocasiões, para se familiarizarem com a personagem e descobrirem que ele “fala errado”, podemos propor atividades mais específicas como escolhermos uma tira e pedirmos-lhes que identifiquem o que havia de “errado” na escrita da história. As crianças detectarão que, os verbos (no infinitivo) sempre aparecerá sem o R final (“apagá”, “fritá”, “fazê”). Perceberão 11 também que certos erros terão a ver com o modo como as personagens falam (“vamo”, “ocê”, “pru”, “armoço”). A tarefa permitirá desencadear uma discussão geral sobre como pessoas de diferentes regiões ou grupos sociais falam distintamente nossa língua, sobre o cuidado que precisamos ter ao escrever, já que não escrevemos tal como falamos. Para explorarmos ainda mais a situação podemos propor aos alunos que reescrevam a mesma história, mas, em lugar de escrever uma história, em quadrinhos, contarem o que tinha acontecido sem usar diálogos. II - Atividades de reflexão sobre palavras fora de textos, envolvendo a classificação e formação de palavras. III - Atividades de revisão das produções infantis. Situações de ensino-aprendizagem: Usando o dicionário Nossos alunos internalizam a norma também quando eles produzem seus textos escritos e quando explicitam, no dia-a-dia, suas dúvidas espontâneas sobre a grafia das palavras. Sendo assim, usar o dicionário se torna essencial e pressupõe autonomia e uma série de conhecimentos. É exatamente por intermédio de nossa interação com o objeto-dicionário que nos apropriamos daquilo que precisamos saber para utilizá-lo e... aprender ainda mais com ele. Analisando diretamente o problema, para usufruir do dicionário o aprendiz precisa saber: - que dentro daquele “livro” as palavras estão seqüenciadas segundo suas letras (iniciais e seguintes). - que, ao consultar a ortografia de uma palavra, o significado (ou acepção) é um critério fundamental para checar se o verbete que está lendo é a palavra que quer escrever; - que várias palavras (todos os vocábulos que têm flexões de número, grau, gênero, grau; pessoa ou tempo no caso dos verbos) não aparecem listadas no dicionário e que o único modo de encontrá-las é procurando suas formas nãoflexionadas. Finalmente, quando vier a compreender certas siglas (s. = substantivo; v. + verbo, etc), o aprendiz poderá ser ainda mais eficaz em suas operações de consulta. 12 Podemos ver então que os conhecimentos lingüísticos envolvidos no “domínio” do uso do dicionário dizem respeito a coisas distintas: - unidades da língua (letras, prefixos, radicais, palavras); - processos de formação das palavras (derivação, composição, flexão, etc); - as diferentes funções sintáticas ou pragmáticas que as palavras podem assumir. Mas isso não é tudo. Quem procura a forma correta de uma palavra no dicionário precisa adotar uma atitude de dúvida e antecipação. Revisando as produções infantis Quando pensamos num ensino-aprendizado que tem por meta a reflexão sistemática sobre as características de nossa norma ortográfica, precisamos rever a postura da escola tradicional na qual o único interlocutor dos textos produzidos pelos alunos era o lápis vermelho do professor e tomarmos novas decisões no que diz respeito à revisão reflexiva.
Fonte: http://www.sme.pmmc.com.br
Morais, Artur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. Editora Ática, 1998, 128 p
domingo, 7 de abril de 2013
sexta-feira, 5 de abril de 2013
terça-feira, 2 de abril de 2013
O dono da bola
podem imaginar! Até trem elétrico ele ganhou do avô.
E tinha bicicleta, com farol e buzina, e tinha tenda de índio, carrinhos de todo os tamanhos e
uma bola de futebol de verdade. Caloca só não tinha amigos. Porque ele brigava com todo mundo.
Não deixava ninguém brincar com os brinquedos dele. Mas futebol ele tinha que jogar com a
gente, porque futebol não se pode jogar sozinho.
O nosso time estava cheio de amigos. O que nós não tínhamos era bola de futebol. Só bola
de meia, mas não é a mesma coisa.
Bom mesmo é bola de couro, como a do Caloca. Mas toda vez que a gente ia jogar com Caloca,
acontecia a mesma coisa. Era só o juiz marcar qualquer falta do Caloca que ele gritava logo:
- Assim eu não jogo mais! Dá aqui a minha bola!
Ah, Caloca, não vá embora, tenha espírito esportivo, jogo é jogo...
- Espírito esportivo, nada! –berrava Caloca. –E não me chame de Caloca-, meu nome é Carlos
Alberto!
E, assim Carlos Alberto acabava com tudo que era jogo.
Ruth Rocha. Marcelo, marmelo,martelo e outras histórias
Rio de Janeiro: Salamandra, 1981
Parte B - Compreensão do texto: Caloca
1. O conto que você leu é um conto de artimanha, pois apresenta personagens que se valem de
artimanhas para levar vantagens em alguma situação. Cite qual é o personagem principal desse
conto.
2. Você poderia diferenciar Caloca dos demais meninos?
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3. Entre os brinquedos citados a bola era diferente. Por quê?
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4. Caloca possuía muitos e variados brinquedos. O que faltava para Caloca? Por quê?
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5. Os meninos da rua eram muito amigos. O que faltava para eles?
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6. Caloca não deixava ninguém brincar com os brinquedos dele. Que nome você daria a essa
atitude?
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7. Sempre que o juiz marcava qualquer falta do Caloca ele desistia de jogar e os outros meninos
pediam para ele ter “espírito esportivo. O que é ter “espírito esportivo”?
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8. Caloca é um apelido. Qual era o verdadeiro nome de Caloca?
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Parte C - Gramática
9. A letra é a representação dos fonemas na escrita. Escreva quantos fonemas há em cada palavra
abaixo.
a) tamanhos: __________
b) avô: ________________
c) esportivo: ____________
d) meia: _______________
e) gritava: ______________
10. As sílabas formam as palavras. Separe as sílabas das palavras abaixo:
a) embora: __________________
b) qualquer: ________________
c) berrava: _________________
d) tamanhos: _______________
e)carrinhos: ________________
11. Todas as palavras abaixo possuem encontro vocálico. Classifique essas palavras escrevendoas
na coluna correta.
rua - ganhou - índio - deixava - cheio- coisa - couro - juiz - meu - acontecia
Ditongo Tritongo Hiato
12. Circule no 2º parágrafo as palavras com encontro vocálico.
13. Ditongo é o encontro de duas vogais na mesma sílaba. Defina hiato.
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14. Das palavras abaixo quais são ações? Marque com um x.
a) ( ) esportivo
b) ( ) brincava
c) ( ) marcava
d) ( ) acontecia
15. Troque as palavras grifadas por sinônimos.
Caloca mora na casa mais bonita da rua.
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Comunicação escrita.
Abaixo temos os ingredientes de uma receita do Coelho Felpo Filva.
Crie um texto instrucional dessa receita.
Bolinhos de Chocolate.
½ lata de leite condensado
150g.de farinha láctea
100g.de chocolate em pó.
Escreva como se prepara essa receita.
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O homem e a galinha
Era uma vez um homem que tinha uma galinha.
Era uma galinha como as outras.
Um dia a galinha botou um ovo de ouro.
O homem ficou contente. Chamou a mulher:
- Olha o ovo que a galinha botou.
A mulher ficou contente: – Vamos ficar ricos!
E a mulher começou a tratar bem da galinha.
Todos os dias a mulher dava mingau para a galinha.
Dava pão-de-ló, dava até sorvete.
E a galinha todos os dias botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
- Pra que este luxo todo com a galinha?
Nunca vi galinha comer pão-de-ló…
Muito menos sorvete! Vai que a mulher falou:
- É, mas esta é diferente. Ela bota ovos de ouro!
O marido não quis conversa:
- Acaba com isso, mulher. Galinha come é farelo.
Aí a mulher disse:
- E se ela não botar mais ovos de ouro?
- Bota sim! – o marido respondeu.
A mulher todos os dias dava farelo à galinha.
E a galinha botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
- Farelo está muito caro, mulher, um dinheirão!
A galinha pode muito bem comer milho.
- E se ela não botar mais ovos de ouro?
- Bota sim. – respondeu o marido.
Aí a mulher começou a dar milho pra galinha.
E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
- Pra que este luxo de dar milho pra galinha?
Ela que cate o de-comer no quintal!
- E se ela não botar mais ovos de ouro?
- Bota sim – o marido falou.
E a mulher soltou a galinha no quintal.
Ela catava sozinha a comida dela.
Todos os dias a galinha botava um ovo de ouro.
Um dia a galinha encontrou o portão aberto.
Foi embora e não voltou mais.
Dizem, eu não sei, que ela agora está numa boa casa onde tratam dela a pão-de-ló.
Ruth Rocha, Enquanto o mundo pega fogo,2. ed.
Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1984.p.14-9.
Era uma galinha como as outras.
Um dia a galinha botou um ovo de ouro.
O homem ficou contente. Chamou a mulher:
- Olha o ovo que a galinha botou.
A mulher ficou contente: – Vamos ficar ricos!
E a mulher começou a tratar bem da galinha.
Todos os dias a mulher dava mingau para a galinha.
Dava pão-de-ló, dava até sorvete.
E a galinha todos os dias botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
- Pra que este luxo todo com a galinha?
Nunca vi galinha comer pão-de-ló…
Muito menos sorvete! Vai que a mulher falou:
- É, mas esta é diferente. Ela bota ovos de ouro!
O marido não quis conversa:
- Acaba com isso, mulher. Galinha come é farelo.
Aí a mulher disse:
- E se ela não botar mais ovos de ouro?
- Bota sim! – o marido respondeu.
A mulher todos os dias dava farelo à galinha.
E a galinha botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
- Farelo está muito caro, mulher, um dinheirão!
A galinha pode muito bem comer milho.
- E se ela não botar mais ovos de ouro?
- Bota sim. – respondeu o marido.
Aí a mulher começou a dar milho pra galinha.
E todos os dias a galinha botava um ovo de ouro.
Vai que o marido disse:
- Pra que este luxo de dar milho pra galinha?
Ela que cate o de-comer no quintal!
- E se ela não botar mais ovos de ouro?
- Bota sim – o marido falou.
E a mulher soltou a galinha no quintal.
Ela catava sozinha a comida dela.
Todos os dias a galinha botava um ovo de ouro.
Um dia a galinha encontrou o portão aberto.
Foi embora e não voltou mais.
Dizem, eu não sei, que ela agora está numa boa casa onde tratam dela a pão-de-ló.
Ruth Rocha, Enquanto o mundo pega fogo,2. ed.
Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1984.p.14-9.
Ruth Rocha
Fonte: Free file sharin
sexta-feira, 22 de março de 2013
O rei que queria alcançar a lua
Era uma vez um rei muito mimado e teimoso. Todo mundo tinha que fazer exatamente o que ele desejava.
Certa noite ele olhou pela janela e cismou que queria tocar a Lua. Simplesmente não se conformava com o fato de que a Lua fica tão longe de todos nós, até mesmo dos reis.
Mandou construir uma torre altíssima, que chegasse até o céu. Pensava que subindo no topo da torre alcançaria a Lua. Mandou chamar vários construtores e todos lhe diziam a mesma coisa:
— Majestade! É impossível fazer uma torre dessa altura.
E o rei gritava:
— Impossível ‚ uma palavra proibida neste reino. Eu quero a torre e ponto final!
Até que um carpinteiro lhe falou:
— Majestade, se empilharmos mil móveis, acho que alcançaremos o céu!
O rei gostou tanto da idéia que obrigou todos os súditos a amontoar seus móveis. E pobre de quem se recusasse: era levado direto para a prisão!
Naturalmente, quando todos os móveis do reino foram empilhados, o rei descobriu que eles não conseguiam atingir o céu. Então, mandou cortar todas as árvores do reino para fabricar mais móveis e colocá-los na pilha. Quando os carpinteiros que ele contratara acabaram seu trabalho, o rei teimoso sorriu, satisfeito. Sua torre de móveis alcançava as nuvens. Rindo, gritando, ele correu e começou a escalar a pilha até chegar ao topo. E, quando percebeu que nem assim era capaz de tocar a Lua, gritou furioso:
— Quero mais móveis!
E um carpinteiro lhe respondeu:
— Impossível, não há mais madeira!
E o rei ordenou:
— Tire o móvel que está na base da pilha e traga-o para o topo, porque a palavra impossível é proibida no meu reino.
O carpinteiro obedeceu e o que aconteceu já se sabe:a pilha desmoronou e o rei despencou lá de cima. E foi assim que terminou a história do rei teimoso.
Heloísa Prieto
Leia o texto acima com muita atenção e responda:
1) Enumere os parágrafos
2) Copie do texto:
a) Uma fala do narrador
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b) Uma fala de personagem
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3) Quem é o personagem principal dessa história do texto? Como ele era?
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4) O principal desejo do rei era:
a) Alcançar o céu
b) Construir uma torre
c) Alcançar a lua
d) Ter muitos móveis
5) O rei exigiu que os construtores fizessem uma torre bem alta. Mas o que lhe diziam os construtores?
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6) Qual era a palavra proibida no reino dessa história?
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7) Que ideia teve um carpinteiro certo dia?
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8) O que acontecia a quem recusasse a amontoar seus móveis?
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9) Depois de ter empilhado todos os moveis do reino , o rei descobriu que nem assim alcançaria a lua. O que ele mandou fazer então?
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10) Quando a torre ficou pronta, o que fez o rei? E o que aconteceu com ele?
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11) O rei dessa história era principalmente:
a) Esperto e teimoso
b) Mal e esperto
c) Teimoso e tolo
d) Tolo e bondoso
O menino que mentia
1)faça a leitura do trecho da fábula " O menino que mentia" e observe o que há de estranho:
UM PASTOR COSTUMAVA LEVAR SEU REBANHO PARA FORA DA ALDEIA UM DIA RESOLVEU PREGAR UMA PEÇA NOS VIZINHOS UM LOBO UM LOBO ELE VAI COMER MINHAS OVELHAS OS VIZINHOS LARGARAM O TRABALHO E SAÍRAM CORRENDO PARA O CAMPO PARA SOCORRER O MENINO MAS ENCONTRARAM-NO ÀS GARGALHADAS NÃO HAVIA LOBO NENHUM AINDA OUTRA VEZ ELE FEZ A MESMA BRINCADEIRA E TODOS VIERAM AJUDAR E ELE CAÇOOU DE TODOS
a) Foi fácil ler esse texto? Por que? O que você descobriu?
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b) Re-escreva o trecho da fábula de modo que fique mais fácil compreendê-lo. Para isso, utilize sinais de pontuação.
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c) Apresente seu trabalho aos colegas e revise com seu professor e a turma da sala.
Agora, veja o texto na íntegra.
Um pastor costumava levar seu rebanho para fora da aldeia. Um dia resolveu pregar uma peça nos vizinhos.
__Um lobo! Um lobo! Socorro! Ele vai comer minhas ovelhas!
Os vizinhos largaram o trabalho e saíram correndo para o campo para socorrer o menino. Mas encontraram-no às gargalhadas. Não havia lobo nenhum.
Ainda outra vez ele fez a mesma brincadeira e todos vieram ajudar; e ele caçoou de todos.
Mas um dia o lobo apareceu de fato e começou a atacar as ovelhas. Morrendo de medo, o menino saiu correndo.
__Um lobo! Um lobo! Socorro!
Os vizinhos ouviram, mas acharam que era caçoada. Ninguém socorreu e o pastor perdeu todo o rebanho.
Ninguém acredita quando o mentiroso fala a verdade.
BENNETT, William J. O livro das virtudes para crianças. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
__Um lobo! Um lobo! Socorro! Ele vai comer minhas ovelhas!
Os vizinhos largaram o trabalho e saíram correndo para o campo para socorrer o menino. Mas encontraram-no às gargalhadas. Não havia lobo nenhum.
Ainda outra vez ele fez a mesma brincadeira e todos vieram ajudar; e ele caçoou de todos.
Mas um dia o lobo apareceu de fato e começou a atacar as ovelhas. Morrendo de medo, o menino saiu correndo.
__Um lobo! Um lobo! Socorro!
Os vizinhos ouviram, mas acharam que era caçoada. Ninguém socorreu e o pastor perdeu todo o rebanho.
Ninguém acredita quando o mentiroso fala a verdade.
BENNETT, William J. O livro das virtudes para crianças. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
quinta-feira, 7 de março de 2013
sexta-feira, 1 de março de 2013
Páscoa
A Pascoa é um evento religioso
considerado nas igrejas ligas a essa religião.Mas também é uma das
datas mais importantes, porque se diz que é a ressurreição de Jesus
Cristo (vitoria sobre a morte) isso quer dizer depois da crucificação.Páscoa
cristã está intimamente ligada, não só pelo sentido simbólico de³passagem´,
comum às celebrações pagãs (passagem do inverno para a primavera e
judaicas (da escravatura no Egito para a liberdade na Terra prometida), mas
também pela posição da Páscoa no calendário, segundo os cálculos que se
indicam a seguir. A última ceia partilhada por Jesus e pelos discípulos
narrada nos Evangelhos contidos na Bíblia é considerada, geralmente, a refeição
ritual que acompanha a festividade judaica, se nos atermos à cronologia proposta pelos
Evangelhos. O Evangelho de João propõe
uma cronologia distinta, ao situar a morte de Jesus Cristo
domingo, 24 de fevereiro de 2013
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Substantivos...
Objetivo: aprimorar
competências em língua portuguesa, utilizando conhecimentos aprendidos
anteriormente no que se refere à classificação de substantivos.
·
Leia com atenção
o texto que se segue e sublinhe todos os substantivos próprios:
Lúcia e Rogério foram ao
Carrefour para fazer algumas compras. Logo depois que saíram do caixa, foram
até o McDonald’s e compraram uma Coca-Cola bem geladinha, porque estava muito
calor.
No caminho para casa,
Rogério estava distraído com seu Fandangos e acabou sujando seu Nike em uma
poça de lama que tinha na calçada.
Lúcia aproveitou que iam
passar na frente de uma banca e comprou uma Mônica para ler mais tarde.
Quando chegaram em casa,
Rogério estava todo suado e resolveu tomar um banho e se refrescar. Enquanto
isso, Lúcia ficou assistindo um pouco de TV, pois já estava passando Procurando
Nemo e ela não podia perder.
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Agora, re-escreva
todo o texto substituindo os substantivos próprios que você grifou, por
substantivos comuns referentes a eles:
Uma mulher e um homem foram
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